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L A B O R A T Ó R I O - I M E R S I V O
M O S T R A - D I S P A R O
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APRESENTAÇÃO
Qual é sua arma? se configura como um Laboratório-Imersivo e Mostra-Disparo desenvolvida pela Plataforma Afrontamento em parceria com PLUSplattform e Lança Cabloca (project).
A residência será realizada em Fortaleza-Ceará/Brasil, cujo objetivo é: buscar construir um intercâmbio entre criadores pretes do Ceará e o desenvolvimento artístico e interdisciplinar das artes cênicas/performáticas, artes visuais e audiovisual no diálogo com as outras artes integradas.
23 artistes
02 laboratórios
01 mostra coletiva
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METODOLOGIA
A residência acontecerá a partir de dois gatilhos de azar: Laboratório-Imersivo e Mostra-Disparo. O tambor, que aqui se configura como sendo os dias na proposta, será girado, de modo em que as trocas na imersão (balas) serão desconhecidas, colaborativas e apontarão ou não para seus alvos.
CONVIDADES
GAMBIARRA
Tieta Macau (MA)
Artista transdisciplinar, filha da serpente, criadora de macumbarias cênicas e outras espirais.Tieta Macau é interessada em processos de criação afroreferenciadas, poéticas populares e afrodiaspóricas, historiografia da arte, escrita em dança entre outras encruzas. Uma das criadoras do Coletivo DiBando, atua em colaboração com vários artistas e grupos entre o Maranhão e o Ceará como Grupo Afrôs, Brecha Coletiva, LABORARTE, Viramundo entre outros. É licenciada em Teatro pela UFMA (MA), cursa o bacharelado em Dança e o mestrado em História Social na UFC (CE), atua na relação constante entre memória, ancestralidades afropindorâmicas, nordeste e poética do rastro.
Gerson Moreno (CE)
É dançarino, coreógrafo, diretor-fundador da Cia Balé Baião, escritor, multimídia, pesquisador em danças de motrizes negras, ameríndias e periféricas. É formado pelo Colégio de Dança do Ceará (Instituto Dragão do Mar de Arte e Cultura), pedagogo com especialização em Educação Biocêntrica e Mestre em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Atualmente é coordenador pedagógico da Escola Livre Balé Baião em Itapipoca CE e curador do Festival de Dança do Litoral Oeste.
Desde 2008 desenvolve processos de pesquisa/criação em performance pretíndia, tendo como fundamentos as narrativas, oralidades e ritualidades que compõem o pluriUniverso negro/indígena cearense, especificamente as corporalidades presentes, resistentes e resignificadas na umbanda/candomblé, nos territórios quilombolas e nos espaços urbanos periféricos.
Os aspectos estéticos/espirituais/políticos que permeiam às circularidades dançantes, os jogos de improvisação e as anatomias simbólicas dos corpos/corpas singulares são premissas recorrentes em suas práticas e conceitos metodológicos.
Elton Panamby (SP)
É artista do corpo e pesquisadore, nascide em São Paulo/SP, em processo constante de migração e reencontro. Interessade em tensionar normoses, padrões rígidos e excludentes, considera o corpo como ponto de força política, estética, poética e, portanto, o pilar central de suas buscas, focando-se nas corporalidades racializadas e dissidentes de gênero. Atualmente desenvolve experimentações em arte sonora criando instrumentos eletroacústicos e dispositivos de captação, cruzando com seus processos de modificação corporal, aparições e maternidade/transternidade. Desenvolveu junto ao pesquisador e artista visual Dinho Araújo (MA) um processo de intercâmbio e escutas nomeado Performance Preta no Brasil, pelo projeto Palco Giratório Sesc em 2019. Morou e coordenou a CASA 24 (Rio de Janeiro/RJ) durante 5 anos, onde realizou imersões, residências, oficinas, exposições entre outros projetos artísticos de caráter autônomo, junto a Filipe Espindola, Matheus Santos e Lázaro Machado. Atuou como professore universitárie no Instituto de Artes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro-UERJ. Bacharel em Performance pelo curso de Comunicação e Artes do Corpo (PUC-SP/2009). Mestre e doutore em Artes pelo PPGARTES-UERJ.